quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Oficinas continuam, agora em Rio Claro!

   Na tarde da última segunda-feira, 7 de dezembro, os alunos da 6a série da Escola Estadual “João Baptista Negrão Filho”, no município de Rio Claro-SP, participaram da Oficina de Educomunicação Socioambiental que é desenvolvido nas cidades por onde passa o Rio Corumbataí. As atividades são parte do Projeto “Novas Tecnologias da Comunicação e Educação Ambiental na bacia Hidrográfica do rio Corumbataí, junto ao qual a mestranda Vivian Battaini desenvolve sua dissertação de mestrado e que visa possibilitar a estes estudantes um olhar diferenciado para o Rio Corumbataí, aprender mais sobre ele para disseminar entre vizinhos, familiares e amigos, a necessidade de conservá-lo e a importância dele para toda a população.


   Após cinco semanas de atividades os alunos puderam aprender sobre os ecossistemas locais, em especial o Rio Corumbataí, e a necessidade de preservá-lo; analisaram os meios de comunicação para compreender como o ambiente é trabalhado pelos diferentes meios impressos e a necessidade de criar espaços de comunicação para o exercício da cidadania; realizaram saída de campo, na qual aprenderam mais participativamente sobre a fauna, flora, a qualidade da água da região e aplicaram questionários junto aos moradores ribeirinhos sobre a percepção deles sobre o Corumbataí. Além disso, discutiram como seria o município de seus sonhos e como cada um pode contribuir para que isso se torne real.
Para a pesquisadora e responsável pelas oficinas, Vivian Battaini, “essa dinâmica em trabalhar o ambiente, não apenas atentando aos problemas do Rio, mas interligando-os a realidade social, a contribuição da população, e até mesmo midiática, possibilita um olhar mais crítico dos alunos sobre a sociedade”.


   Uma parceria foi feita com o Diário de Rio Claro, a escola e a pesquisadora, que possibilitou que os trabalhos realizados na escola ocupassem manchete na capa do jornal e quase uma página inteira de matéria sobre a saída de campo e a proposta do trabalho. “Essas parcerias só vem a somar em nosso trabalho, pois a alegria dos alunos em ver suas fotos na capa do jornal dispensa qualquer comentário e nos dá a certeza de que mais trabalhos como esses devem ser realizados e pensados nas escolas, de forma que o aluno acredite naquilo que ele faz, mas o principal envolva-se com a escola e não apenas vá para a escola”, concluiu Vivian.


   Na oficina os alunos aprenderam, com a ajuda do Jornalista do Diário de Rio Claro, Adriel Arvolea, como produzir um texto e com todo material das oficinas anteriores – fotos, desenhos, textos, poesia e músicas – elaboraram um fanzine. No material eles traduzem suas experiências e conhecimentos adquiridos na oficina, que ficará para sempre guardado na mente deles e nas folhas que compõem o fanzine.



Por Marcio Oliveira, jornalista e mestrando do Programa de Ecologia Aplicada (Cena e Esalq/USP)

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