A crescente degradação ambiental ameaça a qualidade e quantidade de água utilizada para suprir as necessidades humanas nas mais diversas regiões do Planeta.
O Brasil é um dos países dotados de maior abundância hídrica do mundo, especialmente devido ao volume de águas existente na região amazônica e no aqüífero Guarani. Acontece, entretanto, que a distribuição de água em nosso país não é uniforme. Enquanto na região Amazônica existe abundância, a região Nordeste enfrenta secas prolongadas e a Sudeste depara-se com o alto grau de poluição de seus principais rios: Tietê, Jundiaí, Piracicaba, dentre outros.
O Brasil é um dos países dotados de maior abundância hídrica do mundo, especialmente devido ao volume de águas existente na região amazônica e no aqüífero Guarani. Acontece, entretanto, que a distribuição de água em nosso país não é uniforme. Enquanto na região Amazônica existe abundância, a região Nordeste enfrenta secas prolongadas e a Sudeste depara-se com o alto grau de poluição de seus principais rios: Tietê, Jundiaí, Piracicaba, dentre outros.
Com a construção do Sistema Cantareira, em meados dos anos setenta, 31 m3s (metros cúbico por segundo) de água foram desviados da bacia do Rio Piracicaba para o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. Paralelamente e diante de todo o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola na região, a demanda continuou a crescer e a poluição a agravar-se.
A drástica redução da qualidade e de quantidade da água do rio Piracicaba nas últimas décadas, levou o rio a ser classificado como rio classe 4 pela CETESB: suas águas foram consideradas impróprias para consumo humano mesmo após tratamento convencional. Com isso, tornou-se necessário captar e tratar a água do rio Corumbataí para o abastecimento da cidade.
Não só a cidade de Piracicaba, mas, de um modo geral toda a região que faz parte das bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), encontra-se numa situação bastante crítica. Estudos feitos pelo DAEE (1988 e 1994) apontaram uma relação de 40,40 m3/s de disponibilidade contra 41,33 m3/s de demanda nas Bacias PCJ (Agência Nacional de Águas, 2007, p. 50). Recentemente e segundo o Presidente do Serviço Municipal de Água e Esgoto de Piracicaba (SEMAE), o Sr. Vlamir Augusto Schiavuzzo, o novo contrato com a SABESP assegura o fornecimento de no mínimo de 42m3/s para a região. Vários setores da sociedade estão se mobilizando em busca de soluções, visando a gestão integrada e participativa dos recursos hídricos, como é o caso do Consórcio e Comitê PCJ.
Diante disso, e preocupados em ampliar a participação social e o envolvimento da Universidade e escolas da região nesse processo, iniciamos o projeto “Educomunicação Socioambiental na bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí”, com o objetivo de estimular o exercício da cidadania numa perspectiva comunicacional. Com essa iniciativa pretendemos socializar saberes e dizeres relacionados a conservação dos recursos hídricos; sensibilizar, conscientizar e fortalecer a percepção e identidade socioambiental das pessoas que vivem nessa bacia hidrográfica e fomentar um processo de comunicação com a participação da comunidade escolar e universitária em torno dessas questões, sendo o blog Educorumbatai o espaço ao qual dirigimos nossas ações.
Referência:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil). A implantação da Cobrança pelo uso de recursos hídricos e Agência de Águas das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Brasília: ANA, SAG, 2007.
Por Laura Alves Martirani, coordenadora do Projeto “Novas Tecnologias da Educação e Comunicação Ambiental na Bacia Hidrográfica do rio Corumbataí” e docente da ESALQ/USP.
A drástica redução da qualidade e de quantidade da água do rio Piracicaba nas últimas décadas, levou o rio a ser classificado como rio classe 4 pela CETESB: suas águas foram consideradas impróprias para consumo humano mesmo após tratamento convencional. Com isso, tornou-se necessário captar e tratar a água do rio Corumbataí para o abastecimento da cidade.
Não só a cidade de Piracicaba, mas, de um modo geral toda a região que faz parte das bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), encontra-se numa situação bastante crítica. Estudos feitos pelo DAEE (1988 e 1994) apontaram uma relação de 40,40 m3/s de disponibilidade contra 41,33 m3/s de demanda nas Bacias PCJ (Agência Nacional de Águas, 2007, p. 50). Recentemente e segundo o Presidente do Serviço Municipal de Água e Esgoto de Piracicaba (SEMAE), o Sr. Vlamir Augusto Schiavuzzo, o novo contrato com a SABESP assegura o fornecimento de no mínimo de 42m3/s para a região. Vários setores da sociedade estão se mobilizando em busca de soluções, visando a gestão integrada e participativa dos recursos hídricos, como é o caso do Consórcio e Comitê PCJ.
Diante disso, e preocupados em ampliar a participação social e o envolvimento da Universidade e escolas da região nesse processo, iniciamos o projeto “Educomunicação Socioambiental na bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí”, com o objetivo de estimular o exercício da cidadania numa perspectiva comunicacional. Com essa iniciativa pretendemos socializar saberes e dizeres relacionados a conservação dos recursos hídricos; sensibilizar, conscientizar e fortalecer a percepção e identidade socioambiental das pessoas que vivem nessa bacia hidrográfica e fomentar um processo de comunicação com a participação da comunidade escolar e universitária em torno dessas questões, sendo o blog Educorumbatai o espaço ao qual dirigimos nossas ações.
Referência:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil). A implantação da Cobrança pelo uso de recursos hídricos e Agência de Águas das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Brasília: ANA, SAG, 2007.
Por Laura Alves Martirani, coordenadora do Projeto “Novas Tecnologias da Educação e Comunicação Ambiental na Bacia Hidrográfica do rio Corumbataí” e docente da ESALQ/USP.
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