quinta-feira, 9 de junho de 2011

Movimento contra as alterações do Código Florestal: um aprendizado de cidadania


E o poder é???
Do Povo!

E o poder é???
Do Povo!

Poder do Povo!
Poder do Povo!

Poder para o Povo!
Poder para o Povo!

Essas foram as palavras de ordem proferidas em uma passeata ocorrida na cidade de Piracicaba na quinta-feira dia 28 de abril de 2011. Um grupo, formado por ambientalistas, universitários, secundaristas saiu às ruas, em uma manifestação pacífica, contra as alterações do Código Florestal Brasileiro.
Fotos tiradas pelos manifestantes durante a concentração no Campus da USP de Piracicaba

O ato fez parte da mobilização nacional convocada pela coalização SOS Florestas. A passeata saiu em marcha de frente ao prédio central da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e foi até o centro de Piracicaba, passando pela câmara de vereadores do município e pela praça José Bonifácio.

No momento da saída da passeata, no prédio central da ESALQ, estava ocorrendo a reunião da Congregação, na qual o tema do Código Florestal seria apresentado e discutido. Dois graduandos representantes da nossa causa puderam adentrar e participar da reunião. Lá entregaram aos professores e à direção um abaixo assinado dos estudantes com o pedido de posicionamento da instituição quanto às propostas de alteração do Código que se aprovadas irão afetar o futuro das nossas florestas e das nossas vidas.

Com essa ação, a diretoria se propôs a criar um e-mail para receber as considerações da comunidade do campus (estudantes, professores, funcionários) sobre o tema e posteriormente divulgar no site da ESALQ.A marcha se iniciou e nós, os manifestantes, cantávamos, batucávamos e dizíamos palavras de ordem. Nas ruas entregamos panfletos, conversamos e explicamos à população os motivos do nosso movimento. Nas conversas ao longo do percurso, foi possível explicitar as propostas de alteração e as consequências negativas disso. Muitas pessoas puderam nos apoiar e somar forças ao movimento.

Fotos tiradas pelos manifestantes durante a conversa com a população
O diálogo foi contagiante e nos permitiu perceber que existe interesse da sociedade pela questão ambiental.

O que falta é um tratamento mais adequado e aprofundado dos temas referentes ao funcionamento das políticas socioambientais.Ao chegar à câmara de vereadores, houve uma concentração e representantes dos diversos grupos presentes se posicionaram publicamente.

Em momentos como esse é possível reconhecer a importância da união pela defesa de uma causa, que nesse caso é ambiental, porém que ultrapassa essa esfera e desvela algo maior, a defesa pela democracia, pela participação popular e pela cidadania.
Fotos tiradas pelos manifestantes durante a concentração na câmara dos vereadores
Ainda na câmara, foi feito outro abaixo assinado para garantir o direito de participação do grupo na reunião da assembléia dos vereadores que iria ocorrer àquela noite. E assim foi feito, nessa mesma noite, na reunião dos vereadores, um estudante universitário e um membro de ONG ambiental apresentaram argumentos contrários às mudanças e ao processo de alteração do Código Florestal brasileriro.

Com isso conseguimos que uma moção de repúdio às alterações fosse feita em nome da câmara de vereadores do município de Piracicaba e destinada ao Congresso Nacional.

Fotos tiradas pelos manifestantes durante a intervenção tetral
A manifestação se encerrou, na praça José Bonifácio, no centro de Piracicaba, com uma intervenção teatral que de forma simples, didática e divertida apresentou a evolução das políticas ambientais no país.

O teatro suscitou questionamentos e deu a oportunidade aos ouvintes de refletirem sobre a questão ambiental brasileira e, principalmente, do nosso papel de atores sociais na participação dos rumos do país.


Por Maria Clara Bernardes - Integrante do Núcleo Código Florestal da ESALQ
Orientação e supervisão da Professora Laura Alves Martirani
Colaboração de Fernanda Manduca




quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Problema das baterias


A animação apresentada foi produzida pelos alunos Antônio Carlos Simões, Caroline Ferraz,  Luiz Gustavo Perusso, Juliana C. e Pedro Junqueira em 2005 para a disciplina de Multimeios e Comunicação da ESALQ/USP sob a orientação da professora Laura Alves Martirani e expõe o problema do descarte das baterias de celulares. 

Nele um adulto joga sua bateria usada no lixo, logo aparece uma criança e explica sobre o que aprendeu na escola a respeito dos males causados pela má destinação deste produto.


As baterias de celulares apresentam grande quantidade de elementos radioativos e se não for feita a destinação correta podem causar danos ao solos, lençóis subterrâneos, rios e conseqüentemente, aos homens. Além disso são disceminadoras de graves doenças.

A principal forma de evitar tais contaminações é com o descarte correto das baterias, que é feito pelos próprios fabricantes, por isso é importante que se separem e devolvam esses materiais no local onde foram comercializados quando se tornarem inutilizáveis.

Por Fernanda Manduca